De Delphi a Naplion passamos pela novíssima ponte Rio-Antírio com seus quase 3 kms ( tem que pagar pedágio, 4 euros se me lembro bem ) ela faz concorrência com as balsas que cruzam o Golfo do Corinto. De lá não demorou muito para chegar em Naplion.
Naplion é uma graça de cidade, com um centrinho muito charmoso, três fortalezas, duas acima da cidade e uma no meio da baía.
Naplion foi a primeira capital da Grécia entre 1829 -34.
Tirando as fortalezas que requerem mais tempo, o centrinho de Naplion é bem pequeno e um dia é mais do que suficiente para curtir a atmosfera deliciosa desta cidadezinha e se perder pelas suas ruelas. Com certeza é um bom lugar para passar a noite, que foi o que não fizemos, só ficamos metade do dia por lá e rumamos em direção a Mistras.
Quem tiver mais tempo em Naplion há outras atrações clássicas para serem visitadas como o sítio arqueológico de Mikene ( 9 euros a entrada ), o teatro de Epidauros e as ruínas de Tiryns que apesar de não serem tão famosas quanto as de Mikene estão em melhor estado.
Depois do passeio a Naplion rumamos a Mistras. O que ela tem em comum com Delphi é sua localização privilegiada, no topo da montanha se estendem as ruínas desta cidade bizantina do século 13.
Esta cidade foi considerada uma verdadeira metrópole do Peloponeso e foi habitada até metade do século 19 onde tinha 16000 habitantes em comparação a 42000 no ano de 1700.
Ela é dividida na cidade alta e baixa e nos dias quentes é aconselhável ver a parte de baixo e subir de carro até a segunda entrada para a cidade alta.
Mistras é com certeza imposante e um passeio que vale a pena. A entrada custa 5 euros.
Por do sol em Mistas : vista deslumbrante do vale
De Mistras rumamos em direcao ao sul, à península de Mani exatamente, que foi sem dúvida uma das maiores surpresas desta viagem. Aguardem!