Direto da Alemanha

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Luxor parte três

22 sábado nov 2008

Posted by Deiatatu in Egito, Luxor

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No nosso último dia do cruzeiro, visitamos o Templo de Karnak. Este templo é o maior complexo de todos os tempos da história egípcia. Ele foi o principal local de culto aos deuses de Tebas, entre os quais: Amon, Mut e Khonsu, atingiu o seu apogeu durante a XVIII dinastia, após a eleição de Tebas para capital do Egito.

Detalhe da alameda de esfinges em uma das entradas do templo de Karnak

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Durante a XIX dinastia trabalharam no templo cerca de 80 000 pessoas. Ao longo de 2000 anos cada faraó construiu algo a mais neste grande complexo que também servia de prefeitura. 

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 Destaque para a sala de colunas que simboliza uma plantação de papiros e também o obelisco da rainha Hatshepsut.

O santuário decorado por Alexandre, o Grande também é uma das atrações, além do Lago Sagrado cuja água era usada pelos sacerdotes do templo em um ritual de purificação. Em uma das margens, há um enorme escaravelho de granito, símbolo de Amon, o deus-sol, para seu renascimento a cada manhã após sua jornada por meio da noite.

A impressionante sala das colunas

p1020248O templo esteve submerso nas areias egípcias durante mais de 1 000 anos, antes dos trabalhos de escavação começarem em meados do século XVIII, a enorme tarefa de restauro e conservação continua até hoje.

Antes de visitar o Vale dos Reis, demos uma parada no Colosso de Memnon. Hoje em dia só restam as duas estátuas maciças que faziam parte da entrada do templo do faraó Amenhotep.

O que sobrou do Colosso de Memnon

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Trabalhos arqueológicos ainda tentam descobrir vestígios de um dos maiores templos do Egito Antigo.

O Colosso visto de cima

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A primeira parada no Nilo será a cidade de Edfu com seu templo do deus Hórus.

 

Luxor atrações parte dois

16 domingo nov 2008

Posted by Deiatatu in Egito, Luxor

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Como já havia mencionado antes, a maioria dos cruzeiros começam em Luxor e também terminam nesta cidade.

Visitamos no nosso último dia a Tebas Oeste onde estão as maiores necrópoles de todo o país.

A primeira parada foi no Vale dos Reis. Devido as suas temperaturas escaldantes ( chega até a 80 graus !!! ao meio dia ), a dica é visitá-lo o mais cedo possível. Tivemos sorte neste dia e apesar de ter suado muito durante toda a viagem, justamente neste dia a temperatura estava “agradável”, uns 35 graus.

Os faraós resolveram poupar suas tumbas de ladrões e por isso, escolheram um lugar remoto e um tanto escondido. Mas não menos simbólico como as pirâmides. Para começar logo na entrada, a montanha em forma de pirâmide já seria um sinal de que aquele era o lugar escolhido para o ultimo repouso dos faraós.

Composto por 64 sarcófagos incrustados na montanha, os faraós encontrados ali são das dinastias 18 a 20. A fim de proteger as pinturas dos sarcófagos, somente algumas tumbas são abertas para o público. Não há nenhuma múmia, única exceção é a de Tutancamun ( o ingresso tem que ser pago a parte para quem quer ter acesso ).

As pinturas tem em comum cenas da vida após a morte, do Deus Sol em sua barca que transportará o faraó para o “outro lado”.

O ticket dá direito a três tumbas e o que fizemos ( conselho do guia ) foi visitar uma de cada dinastia para ver as diferenças entre elas. É estritamente proibido tirar fotos das tumbas. Destaque para a tumba de Ramsés VI ( a mais bonita das três na minha opiniao ), Tutmosis III, Sethos I .  Entrar na tumba de Sethos ( a da dinastia 18 ) pode ser uma aventura e não aconselhavel para quem tem claustofobia, além da temperatura dentro da tumba ser sufocante.

Entrada para a tumba de Sethos I

Ainda hoje em dia os trabalhos de arqueólogos não param no vale. Em 1995 a  K5 foi descoberta: cerca de 48 tumbas que tratam-se dos filhos de Ramsés II que esteve 67 anos no poder e teve 100 filhos.

 

Depois do Vale visitamos o Templo de Hatshepsut. Este templo é diferente de todos os outros que tinhamos visto antes. Incrustado nas rochas, com seus terraços inconfundíveis este é sem dúvida um dos templos mais bonitos do Egito. Pela história de sua faraó ( a única do Egito ) já vale a pena uma visita. A história da Rainha Hatshepsut é no mínimo curiosa. Indo contra tudo e todos ela consegue subir ao poder e se consolidar como faraó absoluta.

 O templo de Hatshepsut

Filha de Tutmosis I e da rainha Ahmose, como era comum nas famílias reais do Egito Antigo, Hatshepsut casou-se com seu meio-irmão, Tutmosis II, que tinha um filho de outra mulher. Quando Tutmosis II morreu, em 1479 a.C., seu filho, Tutmosis III, foi nomeado para o trono. Mas Hatshepsut tornou-se regente porque o herdeiro era criança

Hatshepsut morreu  em 1458 a.C., quando Tutmosis III liderou uma revolta para reaver seu trono faraônico. Por esta razão as pinturas da rainha faraó foram danificadas.

O templo é dividido em duas rampas :  a rampa que leva ao terraço mais alto: Esse pátio é decorado com estatuetas de Osíris, que pertenceram a rainha. Muitas dessas estatuetas foram destruídas por Tutmosis III. E o terraço de Punt (O segundo terraço na ala.sul): duas carreiras de colunas que sustentam os terraços. Relevos nas paredes mostram a expedição naval a Punt, um lugar exótico, atualmente a Etiópia ou o nordeste da Somália

 

 Infelizmente foi também neste templo que aconteceu o macabro massacre de Luxor em 1997.

 A rainha Hatschepsut

 

Ainda em Luxor resolvemos fazer o passeio de balão em Tebas Oeste oferecido no navio mesmo. Infelizmente não havia mais vagas para o horário ao nascer do sol, por isso acabamos pegando o segundo horário às sete da manha. O passeio em si é muito bonito.

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De acordo com o próprio guia, não da pra levar o balao aonde se quer, é o vento que decide para que direção o balao irá. O único problema é que o tempo que ficamos no ar não foi o prometido ( de uma hora a uma hora e meia), acabamos ficando 40 minutos que passam muuito rápido quando se está lá em cima.

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Enfim, ainda assim recomendo muito este inesquecível passeio ( o primeiro não o do segundo horário ). Se tem uma vista bem interessante dos vilarejos. Por exemplo, uma cama ( com a pessoa ainda dormindo !!!) na laje de uma das casas. Também com temperaturas escaldantes, dá pra entender.

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Luxor – atrações parte um

30 terça-feira set 2008

Posted by Deiatatu in Egito, Luxor

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A grande maioria dos cruzeiros começam nesta cidade e foi este o meu caso.

 

Luxor é uma cidade pequena. Seu maior patrimônio sem dúvida são os os templos de Luxor e de Karnak, ambos em muito bom estado. Além da área de Tebas Oeste onde estão os templos de Hatschepsut e os Vales dos Reis e das Rainhas.

Luxor, ou seja, a antiga Tebas era o centro do Império Novo quando o Egito teve seu maior império, enfim sua época de ouro.

 

O Nilo separa Luxor em duas partes: a margem oriental, antes dedicada aos vivos, onde encontramos os vestígios dos mais importantes templos consagrados aos deuses da mitologia egípcia, e a margem ocidental, a Tebas Oeste, dedicada aos mortos, onde se localizam algumas das mais importantes necrópoles do antigo Egito.

 

A cidade vive basicamente do turismo e a avenida principal fica ao longo do rio Nilo. O museu de Luxor, o Museu das Múmias além do famoso hotel Winter Palace (onde a escritora Agatha Christi se hospedou ) se concentram todos nesta avenida.

Um dos meios de transporte para os turistas é a charrete.

Luxor de charrete

Caso resolva andar pela cidade de charrete, negocie o preço antes de começar o passeio. E pague só quando sair da charrete. Eu me decepcionei, primeiro porque a cidade em si não é lá aquelas coisas e não merecia um passeio de charrete e segundo porque o dono da charrete ainda queria bakshish ( gorjeta ).

Luxor também tem um souk. Bem menor e mais sujo do que o de Cairo, mas basicamente com as mesmas bugigangas.

Ruas do souk de Luxor

A grande atração de Luxor são seus templos e em nenhum outro lugar existe tantas testemunhas arqueológicas de uma época tão antiga e próspera.

 

O Egito é riquíssimo em templos, estou mencionando aqui os que eu estive e é onde geralmente os navios param para visitar. A sua grande maioria se localiza ao longo do rio Nilo que é onde se concentravam, assim como hoje, as cidades.

Eles se parecem muito entre si. Em sua estrutura “clássica” pode se observar algumas  partes em comum : o pilone ( sua fachada monumental onde se tem representadas os deuses egípcios ou o faraó lutando contra algum inimigo ),o pátio, as salas de colunas e o santuário.

Nos templos do Império Novo é comum a existência de uma avenida de acesso ladeada por esfinges com corpo de leão e cabeça de carneiro (que se acreditava protegerem o templo e o deus-faraó ), na qual desfilava a procissão em dias de festa.

Passado o pilone existia uma grande pátio, a única zona acessível ao público, onde a estátua do deus era mostrada nos dias de festa. O pátio era rodeado por colunas e possuía por vezes um altar, onde se efetuavam os sacrifícios.

Este pátio precedia uma sala de colunas, que antecedia outras salas onde se guardavam a mesa de oferendas e a barca sagrada. Finalmente, achava-se o santuário da divindade em questão.

 

Templo de Luxor

 

É o único monumento do mundo que contém em si mesmo documentos das épocas faraónica, greco-romana, copta e islâmica, com nichos e frescos coptas e até uma Mesquita (Abu al-Haggag).

Ramsés e a porta de entrada da mesquita

 

Conhecer o templo na hora do pôr do sol é uma experiência fantástica. Além da temperatura ser bem mais agradável, a atmosfera se transforma totalmente de uma forma quase mágica. Vale muito a pena visitar qualquer templo à noite.

Entrada do templo: o segundo obelisco esta em Paris

Interior do templo ao anoitecer

 

Este complexo tem marcas registradas de vários faraós chegando até a época de Alexandre o grande.  Todo o templo caiu no esquecimento debaixo da areia por muitos séculos. Todo o vilarejo construído em cima do templo foi removido com única excecao para a mesquita.

 

Tutankamon com sua esposa

  

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