Direto da Alemanha

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Alpes Italianos – Dolomitas

18 sexta-feira jun 2010

Posted by Deiatatu in Alpes Italianos Dolomitas, Itália

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Uma das grandes vantagens de se morar no sul da Alemanha é que em poucas horas já se esta no cenário fantástico dos Alpes. É impossível errar, qualquer cantinho dos Alpes é um colírio pros olhos. Aproveitamos o feriado prolongado no final de maio e rumamos em direcao ao Alto Adige/Südtirol desta vez. Está regiao é também mundialmente conhecida pelas Dolomitas que sao parte das montanhas desta regiao.  

Vista do Vale Gardena

Esta província localiza-se tecnicamente falando já em território italiano, bem mas na prática há uma mistura de culturas nesta regiao onde se fala alemao, italiano e ladino. Todas as placas estao em italiano/alemao e a maioria fala ou entende ambos idiomas, por isso vou mencionar em alguns casos as atracoes em ambos idiomas.

Igreja do vilarejo de Bulla

Ficamos 4 noites na pousada Cesa Vedla – 50 euros por casal ( baixa temporada ), 60 na alta com esquema self-catering: fogao, lava-loucas e até maquina de lavar roupa! Há vários hotéis e pensoes em Alto Adige e a regiao que ficamos, por ser muito turística, tem acomodacoes de todos os tipos: de hotéis estilo spa até as pensoes familiares ( que foi pelo que optamos).

A pensao se localiza num cenário bem bucólico a mais de 1400 metros de altitude. O vilarejo de Pufels / Bulla é minusculo e tem uma vista deslumbrante para a cidadezinha de St. Ulrich/Ortisei .

A pousada Cesa Vleda

O Vale de Gardena onde ficamos ( perto da cidade de Bozen/Bolzano ) é lotado de vários tipos de hotéis/pensoes sobrando pouco espaco para a cidade em si. Tudo é voltado para o turismo de ski no inverno ou de escaladas no verao além das inúmeras lojas que vendem esculturas de madeira.

Vista do vilarejo

Sem dúvida a maior atracao desta regiao é o cenário deslumbrante das montanhas.

Nossa pensao se localiza a uma hora e meia de caminhada do maior plateau da Europa (57 km quadrados ) o Seiser Alm / Alpe de Siusi.

 

 Realmente é diferente estar de repente num lugar plano com pano de fundo montanhas por todos os lados. Este lugar é frequentado por um milhao de turistas por ano, pois além de ser um lugar bem popular entre os amantes de esqui, é também acessível por bondinho ou há até estradinhas que trazem os milhares de turistas que nao tem mais pique pra subir montanha.

Uma vez no plateau a visao é espetacular e nao precisa ser nenhum alpinista para simplesmente andar pelas diversas estradinhas, é como se fosse um parque “suspenso” a mais de  1680 metros de altura.

Fica difícil decidir o que fazer quando se está num cenário tao espetacular e as atracoes sao muitas, no segundo dia fizemos um passeio pelo Paso di Costalunga /Karerpass e tivemos muita sorte com o tempo, o que é fundamental para este tipo de passeio.

Esta estrada que leva a este Paso é uma das mais populares de todas as Dolomitas tendo como pano de fundo o grupo de montanhas Rosengarten/Catinaccio.

“Crocos” embelezam ainda mais o panorama a mais de 1700 metros de altitude

Panorama fantástico do Paso di Costalunga

 

Visuais de tirar o fôlego – a caminho dos  Tre Cime

No dia seguinte fomos a uma das regioes mais famosas das Dolomitas em direcao sudoeste ver de perto os Tre Cime di Lavaredo/Drei Zinnen . Todo calendário tem com certeza uma foto de lá. Só para ilustracao (foto da net) :

Em duas horas já tinhamos chegado ao nosso destino final passando por paisagens deslumbrantes e com várias paradas para fotos.

A cidade mais famosa das Dolomitas : Cortina d´Ampezzo

Muita neve ainda perto dos Tre Cime o que impediu de continuarmos a caminhada até a base de mais de 2000 metros de altura. Esta regiao era a antiga fronteira entre Itália e Austria.

Mas só a viagem em si já valeu muito a pena, as fotos estao ai para comprovar…

Para quem gosta de escalar a melhor época é a partir da metade de junho até metade de setembro.

Praca central de Bolzano

Nao ficamos só nas montanhas e também demos uma volta pela capital de Alto Adige : Bolzano /Bozen que é pequena mas aconchegante. Me fez lembrar Innsbruck na Austria, nao parece que estamos numa cidade italiana, pois a influência austríaca é muito forte em vários detalhes. O telhado da igreja com suas telhas coloridas com mosaico lembra a catedral de Viena, por exemplo.

 

 

Parte da trilha até os Tre Cime : muita neve pode ser arriscado e escorregadio

 No último dia resolvemos explorar a regiao em volta da cidade de Merano/Meran que já tem uma atmosfera mais italiana do que Bolzano. Passamos por vales cheios de macieiras ( esta regiao é uma das maiores exportadoras de macas na Europa ).

No topo de uma das montanhas no Vale do Martello

Parte do Vale do Martello

Com certeza esta nao será a última vez que estarei nesta regiao fantástica, uma visita é só pra deixar com gostinho de quero mais.

Pompéia

06 sábado fev 2010

Posted by Deiatatu in Itália, Pompéia

≈ 16 Comentários

A história de Pompéia sempre me fascinou e visitar este sítio arqueológico é um must para quem gosta de história.    

Vindo da região de Amalfi é super prático chegar até lá ( de carro ) sem precisar atravessar Nápoles. Na verdade as ruinas de Pompéia estão na cidade de Pompéia ( saida da estrada Napoles-Salerno ) antes de chegar a Napoles.   

As ruas de Pompéia

Sem dúvida  Pompéia  é um dos lugares mais visitados da Itália com 2 milhões de turistas por ano.     

 Muito do que sabemos hoje em dia sobre os romanos é graças a descoberta de Pompéia que foi enterrada por seis metros de cinzas do vulcão Vesúvio.      

Barzinho de Pompéia

 No ano de 79 depois de Cristo foi quando tudo aconteceu, muito da cidade ainda estava se recuperando do terremoto no ano de 62.    

      

Chegamos  relativamente cedo sem quase nenhum turista, o que aumentou mais a sensação de viajar no tempo. Ficamos quase 6 horas lá, mas acho que eu passaria tranquilamente um dia inteiro.    

Ruas desertas de Pompéia

Há as mansões imperdiveis como a Casa de Fauno com seus 3000 metros quadrados a maior de Pompéia cheia de mosaicos inclusive o famoso com Alexandre o Grande ( original está no Museu de Nápoles ); ou a Casa dei Vetti com seus afrescos.    

  11 euros é mais do que um preço justo para ter o privilégio de entrar num lugar onde há mais de 2000 anos nada foi mudado.    

Fórum – centro dos acontecimentos- só pedestres podiam circular pela praça    

 Muito do que foi descoberto está no Museu Arqueológico de Nápoles que serve como um complemento a visita a Pompéia.    

Paralepipedo de Pompéia

Pompéia tinha tudo que uma cidade próspera tinha que ter:  mansões de comerciantes abastados, muitas tavernas, bordéis com afrescos eróticos para inspirar mais os clientes, teatros, arena, templos de deuses como Iris ou Júpiter assim como termas e o fórum onde era o ponto central da cidade.    

Corpos encontrados no vinhedo de uma grande propriedade

O lado macabro de Pompéia

  Pompéia se encontra num ótimo estado de conservacao apesar da multidao que as ruinas recebem todos os dias.  

A "faixa de pedestre"

  O vulcao Vesuvio está a 25 km de Pompéia.  

Detalhe de um "jardim de inverno" de uma das mansoes de Pompéia

Acabou o sossego, turistas e mais turistas...

Jardim interno de uma mansao

Marcas de carrocas nas ruas de Pompéia

Vesúvio

Num post sobre Pompéia é impossível não falar do vulcão Vesuvio. A sua ultima erupção foi em 1940 e os cientistas esperam poder prever a sua próxima. Quando se aproxima de Napoles, é incrível ver bairros inteiros construídos bem alto, impossível dizer que tais moradores se salvariam caso houvesse uma erupção surpresa. O governo tentou proibir a construção nas areas de risco, até indenizou famílias mas de nada adiantou. Muitas pegaram o dinheiro e alugaram a propriedade para outros e depois de um tempo até voltaram a morar ali.  

Melhor vista de Nápoles : do alto e de longe

Costa Amalfitana

09 sábado jan 2010

Posted by Deiatatu in Costa Amalfitana, Itália

≈ 8 Comentários

 

Amanhecer na Amalfitana

   

     Como todo final de ano eu tento fugir do frio alemão, desta vez seguimos em direção ao sul da Italia. Contrariando a maioria, fomos a Costa Amalfitana em pleno inverno.             

   A Costiera Amalfitana é  patrimonio histórico pela Unesco e é considerada uma das estradas mais bonitas da Europa. Seus 60 km vão de Punta Campanella até Salerno. A estrada é estreita e perigosa em vários trechos e é isto que a torna mais irresistivel.          

Em alguma parada ao longo da Costa, há visus como este     

 
Já escritores e artistas como Richard Wagner, Goethe entre outros já tinham descoberto a beleza indescritível deste lugar.

   

    Há várias vantagens em viajar nesta época do ano para esta região entre elas, é que as cidadezinhas da costa não estão entupidas de turistas como no verão. Na verdade agosto é o pior mês para se ir , pois são as férias escolares italianas. Não me arrependo de ter ido no inverno, mas da próxima vez iria em maio ou setembro. O inverno mediterraneo corresponde a temperaturas de 10 a 15 graus durante o dia, e o dia é relativamente curto, já as cinco da tarde já esta tudo escuro.                          

 É claro que muitos hotéis, lojas e restaurantes estão fechados, mas por outro lado como fomos entre o natal e ano novo muita coisa estava aberta.           

A pequena e charmosa piazza de Ravello        

  

   

Nossa base foi Ravello e ficamos quatro noites no B&B Giardino dei Limone que eu recomendo principalmente pela vista                              

Café da manha com esta vista nao tem preco

Com diarias a partir de 50 euros por casal, oferece um ótimo custo-benefício, pois tem a grande vantagem de ter uma pequena cozinha, o único problema foi enfrentar os mais de 150 degraus até o nosso quarto.                            

O nosso B&B é a primeira casa de baixo pra cima no meio da foto

Ravello é uma cidadezinha muito charmosa e com uma vista privilegiada pois se localiza a mais de 300 metros acima do nível do mar.                              

Amanhecer em Ravello da nossa sacada

A maior atração das cidadezinhas é andar pelas suas ruas estreitas, tomar um café na piazza e ver a vida passar.                     

       A caminho de Atrani, os limoeiros estão todos cobertos por causa do frio.                   

De Ravello é um pulinho até Atrani que é o menor munícipio italiano com um kilometro quadrado, aqui não tem tantos turistas, mas ela é tão fotogênica quanto as outras.                              

A primeira vista de Atrani impressiona

                  

A costa de Atrani

Ao lado de Atrani está a tão famosa Amalfi que tem o seu centrinho como o cartão mais famoso da cidade com o Duomo ao fundo.                              

Onde todos se encontram- Piazza Duomo em Amalfi

   Um passeio imperdível é dirigir por esta belíssima estrada parando nos vilarejos sem compromisso. Carro foi sem dúvida no nosso caso o melhor meio de transporte: nao tivemos problema para estacionar e o preco por hora também é mais barato no inverno. Já no verao há outros meios de transporte mais práticos como a  linha de onibus a unicocostiera ( tickets a venda em bares e tabaquarias ) ou os barcos que param em algumas cidades – Amalfi por exemplo.          

O centrinho de Amalfi

Sao 5 kilometros na horizontal ou 300 metros de escadas que separam Ravello e Amalfi, uma boa caminhada de 45 minutos para quem esta em forma :).                              

Ao lado de Amalfi fica a charmosa Positano que é bem maior que Ravello e Amalfi.   Para Positano fomos de carro pois fica a uns 16 km de Ravello.                      

A badalada Positano

   

Os souviniers clássicos desta regiao sao as ceramicas e o licor de limone “Limoncello”. A famosa mozzarella de bufala vem também da regiao da Campania que é a provincia onde esta a Costa.
 

   

    

A cidadezinha de Maiori e Minori espremidas entre as montanhas   

Ravello

                     

                  

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