Direto da Alemanha

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Arquivos de Categoria: Egito

Egito – Guia de sobrevivencia e curiosidades

22 domingo mar 2009

Posted by Deiatatu in Egito, Guia de sobrevivência

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Pechinchar os preços faz parte da cultura local. Eu sempre oferecia metade do preço do que o vendedor estava pedindo. Outra dica é deixar a loja, normalmente o vendedor vai atrás e tenta vender de qualquer maneira. Pode ser bem cansativo  ficar barganhando o tempo inteiro.

 

A palavra shokran (obrigado) é a mais usada por qualquer turista e é sem dúvida uma das primeiras palavras que se aprende depois de bakschisch (gorjeta) claro.

 

Cuidado com “espertinhos” que querem trocar dinheiro. A desculpa é que eles recebem gorjetas dos turistas em moedas e não podem troca-las no banco ( eles dizem que o banco só aceita notas de dinheiro estrangeiras e nao moedas, o que pode ser verdadeiro ). Eles praticamente “colocam a mão” na carteira para escolher a respectiva nota equivalente ao montante de moedas que eles querem trocar com os turistas, mas na verdade eles acabam pegando lógicamente uma nota mais alta do que as moedas que o turista vai receber na troca, as notas de libras egípcias são muito parecidas principalmente as de 5 e 50.

Um mergulho na piscina do barco pode ser uma boa pedida para aliviar o calor de 40 graus…

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O dinheiro no Egito é muito sujo, tenha sempre algum lenço úmido para limpar as mãos.

 

Não deem esmolas para as crianças. Pode soar frio e calculista mas elas deveriam estar na escola e não pedindo nas ruas. Elas usam mímica para mostrar que estão com fome, o que é só para impressionar, no Egito as crianças não morrem de fome.

Hall de entrada do nosso navio, sem muito luxo mas limpo

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A temperatura mesmo no inverno é sufocante. É imprescindivel um boné ou chapéu de sol, protetor solar e sempre uma garrafa de água na bolsa e lógico sapatos bem confortáveis.

 

Atenção para as meninas que querem usar um shorts mais curto ou uma regata mais decotada, não é aconselhável andar pelas ruas de cidades maiores por exemplo usando tais trajes. Muito menos ao entrar em alguma mesquita. Portanto uma roupa mais discreta é muito bem vinda nestas ocasiões.

A criatividade não conhece fronteiras… tudo para um boa gorjeta no final da viagem…. Todo dia tinha uma “escultura” nova com toalhas no quarto.

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Os homens egípcios são bem atrevidos com mulheres desacompanhadas, portanto ter uma “aliança” para algum caso de emergência pode ser uma boa idéia. Evite também o contato visual direto, alguns homens veem isto como provocação.

 

Os egipícios adoram canetas… não me perguntem porque J  É uma boa idéia levar algumas canetas diferentes e alegrar alguma criança.

Felucas e barcos turísticos em harmonia no Nilo – tem espaço pra todos

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Não se assustem ao verem soldados com metralhadoras na entrada de alguns templos ( no de Hatschepsut, por exemplo ). Depois dos atentados terroristas contra turistas, o governo quer evitar de qualquer maneira que outro ataque ocorra, afinal uma das maiores divisas do país é o turismo. Inclusive os ônibus turísticos saem em comboio escoltados pela polícia pelas estradas.

Todos os dias as 5 da tarde era hora do tea-time no deck do navio

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Ir a um banheiro público pode se tornar numa “aventura” pois são quase todos sem vaso, só com o buraco no chao, é aconselhavel também ter um rolo de papel higiênico pois assim como os indianos, os egipcios não usam papel e sim uma “ducha” em cada banheiro.

 

Já ouvi  falar muito que não se deve nem escovar os dentes com água da torneira… bem nas duas vezes que estive lá não tive problema nenhum ao usar água da torneira para este fim. O que é essencial é tomar água de garrafa mineral lacrada. Os egípcios bebem água do Nilo, mas a nossa flora intestinal não esta preparada para tal.

 

Antes de mais nada o Egito é um país muçulmano com costumes totalmente diferentes dos nossos,  como por exemplo o ato de barganhar. Esteja preparado para ser abordado como uma presa no meio dos leões, um “shokran” firme e sem olhar para a cara do vendedor deve resolver a situação.

Vista do navio – uma pequena faixa de vegetação com o deserto ao fundo.

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A viagem de navio pelo Nilo é sem dúvida a melhor maneira de se explorar as principais atrações sem stress e com relativa segurança. Sem mencionar a paisagem ao longo do trajeto que na maioria das vezes é uma atração em si. Lógicamente para o viajante independente que quer ver como o povo egípcio vive, um cruzeiro pelo Nilo não é a melhor pedida, por se ficar “preso” de certa forma com o mesmo grupo de turistas. Mas mesmo assim na  minha humilde opinião é a melhor maneira disparado para se visitar os maiores templos do Egito quando não se fala uma palavra de árabe ou não se tem nínguem conhecido neste país.

Muitos navios se encontram no mesmo percurso ao longo do Nilo

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 O Egito se despediu com um pôr de sol deslumbrante no último dia da nossa viagem e é assim que eu também termino a série de posts do Egito.  Realmente demorou para sair, mas tudo tem o seu dia J Aguardem mais posts na sequência.

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Ilha de Philae

22 domingo mar 2009

Posted by Deiatatu in Egito, Ilha de Philae

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É esta a vista de boas vindas ao chegarmos à Ilha de Philae.

O Templo de Ísis ( como é também conhecido ) não é tão antigo. Por cerca do séc. IV antes de Cristo, o faraó Nectanebo – da última dinastia antes da invasão grega – manda construir este templo em homenagem a Isis.

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Segundo a mitologia egípcia,  Seth assassinou seu irmão Osiris, retalhou seu corpo e lançou pedaços ao longo do Nilo. Isis, esposa de Osiris percorreu o Egito procurando as partes do corpo de seu amado para ressuscitá-lo, e haveria encontrado na distante ilha de Philae o seu coração.p1020168

O templo em si não é grande, a maior atração em si é a sua localização em meio a outras ilhas no meio da represa.

O templo de Philae pertence aos templos salvos da inundação pela construção da represa de Aswan. Tijolo por tijolo ela foi reconstruída na ilha de Agilkia, poucos kilometros do local original do templo que está  agora embaixo d´água.

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Outra tradição diz que em certa ocasião o deus Amon voltou sua ira contra os egípcios e ordenou a sua filha Hathor percorrer o país na forma de uma leoa destruindo tudo o que encontrasse. Após seguir sua ordem de destruição por algum tempo, Hathor haveria finalmente aplacado sua fúria e repousou em Philae.

Eis porque os templos da ilha, construídos na era Ptolomaica são especialmente dedicados a estas duas divindades.

Com o advento da conquista romana, os imperadores permitiram a continuidade da religião, e Trajano inclusive inaugurou um novo pavilhão no templo. Os humores, entretanto, mudaram com a chegada do cristianismo, mas mesmo quando todos os templos da antiga religião foram fechados, Philae permaneceu aberto: conta-se que os sacerdotes alegaram que Isis nada mais era do que uma das formas da Virgem Maria para manter o templo ativo.

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No século V, por fim, foi ordenado o encerramento do culto de Isis, e a ilha foi colonizada por um assentamento de cristãos, convertendo o antigo templo em igreja, e desfigurando boa parte das imagens de deuses e faraós da antiguidade.

Em um dos bem preservados relevos no interior do templo, há uma cena bastante intrigante, em que Isis amamenta seu filho Horus, sentado em seu colo, uma cena muito semelhante às pinturas da Virgem Maria alimentando o menino Jesus.

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Apesar de pequena há obviamente stands com souviniers e até uma lanchonete que esperam sempre ansiosos os vários barcos de turistas que chegam a  todo instante.

Assuan

01 domingo mar 2009

Posted by Deiatatu in Assuan, Egito

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Depois do caos de Luxor, Assuan é sempre uma surpresa agradável. Muito mais limpa e organizada do que Cairo ou Luxor, Assuan é normalmente a última parada dos navios ao longo do Nilo, pois depois de Assuan está a represa de Nasser que controla as cheias do rio ao longo do ano, impossibilitando a navegação neste trecho.

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É sempre bom mencionar que a construção desta represa consistiu em enterrar mais de 20 templos em baixo d’agua. Graças a ajuda financeira de outros países, 14 templos puderam ser salvos (Abu Simbel e Philae estão entre eles ) .

 

Como não poderia deixar de ser, Assuan também tem um souk. Não é a bagunça como no Cairo, tudo  é  asfaltado e limpo.

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O que seria uma visita a Assuan sem um passeio de feluca. Há passeios até a Ilha Elefantine ou a Ilha de Kitchener onde fica o Jardim Botânico.

 

Outra atração de Assuan ( que pode até ser dispensada ) é a pedreira onde os obeliscos eram esculpidos diretamente da rocha. Destaque para o obelisco que foi abandonado ainda na rocha por apresentar uma rachadura.

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 Parada obrigatória para fãs de Agatha Christie é o Hotel Old Cataract pois foi na terraça do mesmo que ela  escreveu o livro “Morte no Nilo”.

Á beira do rio Nilo se vê o Mausoléu de Aga Khan. O título de Aga Khan é o título hereditário dado ao imã maior dos Ismaelitas, uma das divisões da corrente xiita. Aga Khan III, foi o 48º a receber o título, em 1877, e foi um homem muito rico.

 Após sua morte, em 1957, sua viúva recebeu permissão e iniciou a construção deste mausoléu em sua homenagem, na colina acima de sua casa.

Mausoléu de Aga Khan ao fundo

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A Represa de Nasser

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Ainda em Assuan, outro passeio obrigatório é o templo de Isis na ilha de Philae ( Patrimônio da Humanidade pela UNESCO). É lá que será a próxima parada.

Abu Simbel

12 sexta-feira dez 2008

Posted by Deiatatu in Abu Simbel, Egito

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Se eu fosse citar um templo imperdível do Egito, com certeza seria este. Vendo Abu Simbel se entende a expressao “construção faraonica”. Ele é sem dúvida monumental em sua beleza e também seus detalhes minunciosamente planejados pelo faraó Ramses II.

Impossível não se impressionar com a entrada

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 Chegar lá nao é fácil: de aviao ou de ônibus. Ele fica quase na divisa com o Sudão a 280 km ao sul de Assuãn. Enquanto que de avião em meia hora já se está lá, de ônibus essa viagem dura 2 horas e meia. É bem cansativo, mas demos sorte do nosso mini-bus estar vazio e pudemos vir deitados nos bancos ( caso vc for viajar de ônibus até lá, leve um travesseiro!). Enfim, o que era para ser um comboio, na verdade quando se está no meio deserto não se vê nenhum outro ônibus por perto. Há vários horários de madrugada em que os ônibus têm que começar a viagem juntos, mas na pratica cada motorista dirige no seu ritmo sem esperar os retardatarios. A viagem em si também tem uma atmosfera especial, o amanhecer no deserto é algo para ser visto.

 Detalhe de um dos Ramsés, o da direita foi destruído por um terremoto.

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Construído em 1260 antes de Cristo as quatro estátuas de 20 metros de Ramsés enfeitam este templo que foi lapidado em 63 metros de profundidade dentro do rochedo.

 

Devido a construção da represa de Assuãn, o templo teve que ser removido para cerca de 60 metros acima de sua posição original. Tal procedimento em si, também foi uma obra faraônica. Todas as partes do templo foram cortadas, numeradas e remontadas como se fossem um quebra-cabeça gigante no rochedo artificial. Tal façanha custou cerca de 42 milhões de dolares e duraram cinco anos ( 1963 a 1968 ).

 Detalhe na parte superior do templo: os macacos esperam e dão as boas vindas ao nascer do sol

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Na entrada há uma exposição sobre toda a reconstrução do templo na década de 60.

Este templo foi construido para os deuses Amum-Re e Re-Harachte. A parte sagrada do templo foi construída de modo que somente duas vezes ao ano( 20.02 e 20.10 )  o sol batesse nas três estátuas ( do faraó Ramsés e dos deuses Amum-Re e Re-Harachte ) com exeção da quarta estátua do deus Ptah ( deus da escuridão ). Tais datas eram da coroação do faraó e sua data de nascimento. Hoje em dia com a nova posição do templo, tais dias são um dia mais tarde. 

Interior do templo quando o sol bate nos deuses e no faraó

*foto da net

Seu interior não é tão impressionante como sua parte exterior, mas mesmo assim também está em ótimo estado.

Ao norte do templo de Abu Simbel está o templo da esposa favorita do faraó : Nefertari. Seu interior também se encontra em bom estado. É proibido tirar fotos dentro dos templos. Há guardas disfarçados só esperando o primeiro turista tirar a primeira foto…..

 O templo de Nerfertari

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 Na frente de Abu Simbel : a represa de Assuãn, o verdadeiro local do templo está agora no fundo do lago

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Kom Ombo

05 sexta-feira dez 2008

Posted by Deiatatu in Egito, Kom Ombo

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O templo de Kom Ombo é outra parada obrigatória ao longo do Rio Nilo. Situada a 40 km ao norte de Assuan, Kom Ombo é como Edfu,  uma cidade praticamente rural.

Chegando no templo de Kom Ombo- foto tirada do navio

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O templo de Kom Ombo apresenta algo único em relação aos outros, pois dois deuses foram cultuados ali : o Deus Crocodilo Sobek e o Deus Hórus ( seu símbolo é o falcão ). O templo é simetricamente divido em dois ( cada um com sua entrada e sua parte sagrada ). Parte do templo, como o pilão de entrada por exemplo, infelizmente não resistiram aos  mais de 2000 anos.

Entradas gêmeas de Kom Ombo, uma para cada deus

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Há também o fosso onde os crocodilos sagrados eram alimentados. Depois de sua morte eles eram enterrados com toda a pompa em um cemitério a 1 km de distância do templo. Ainda hoje há algumas múmias de crocodilo na capela de Hathor, ao lado do templo.

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É também neste templo que se encontra o primeiro calendário anual de nossos tempos. O ano foi dividido de acordo com as épocas de colheitas/cheias do Nilo.

O primeiro calendário

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Edfu

30 domingo nov 2008

Posted by Deiatatu in Edfu, Egito

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A 100 km ao sul de Luxor, fica a cidade de Edfu. Com cerca de 35000 habitantes esta pequena cidade vive do turismo ( graças ao templo de Horus ), e de uma grande fábrica de cana-de-açúcar.

A cidade em si, não tem nada a oferecer e é essencialmente rural sem nenhuma infra-estrutura para turistas que desejam passar a noite no lugar.

 O templo de Edfu está entre os mais bem conservados em todo o Egito. Isso se deve ao fato de ter sido descoberto a pouco tempo. Hávia uma aldeia inteira sobre o templo.

 O falcão é o símbolo do Deus Hórus

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 Construído no século III antes de Cristo, logo no seu majestoso pilão de entrada há a demonstração de força e poder do faraó lutando contra seus inimigos.

 O pátio de entrada está em ótimo estado contendo 32 colunas representando uma floresta de palmeiras.

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O templo é longo e no final dele encontra-se a sua parte mais importante : o lugar sagrado. Era ali que a estátua de Hórus era cultuada e nenhum cidadão comum poderia entrar nesta parte, somente o sacerdote.

O lugar sagrado

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Luxor parte três

22 sábado nov 2008

Posted by Deiatatu in Egito, Luxor

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No nosso último dia do cruzeiro, visitamos o Templo de Karnak. Este templo é o maior complexo de todos os tempos da história egípcia. Ele foi o principal local de culto aos deuses de Tebas, entre os quais: Amon, Mut e Khonsu, atingiu o seu apogeu durante a XVIII dinastia, após a eleição de Tebas para capital do Egito.

Detalhe da alameda de esfinges em uma das entradas do templo de Karnak

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Durante a XIX dinastia trabalharam no templo cerca de 80 000 pessoas. Ao longo de 2000 anos cada faraó construiu algo a mais neste grande complexo que também servia de prefeitura. 

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 Destaque para a sala de colunas que simboliza uma plantação de papiros e também o obelisco da rainha Hatshepsut.

O santuário decorado por Alexandre, o Grande também é uma das atrações, além do Lago Sagrado cuja água era usada pelos sacerdotes do templo em um ritual de purificação. Em uma das margens, há um enorme escaravelho de granito, símbolo de Amon, o deus-sol, para seu renascimento a cada manhã após sua jornada por meio da noite.

A impressionante sala das colunas

p1020248O templo esteve submerso nas areias egípcias durante mais de 1 000 anos, antes dos trabalhos de escavação começarem em meados do século XVIII, a enorme tarefa de restauro e conservação continua até hoje.

Antes de visitar o Vale dos Reis, demos uma parada no Colosso de Memnon. Hoje em dia só restam as duas estátuas maciças que faziam parte da entrada do templo do faraó Amenhotep.

O que sobrou do Colosso de Memnon

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Trabalhos arqueológicos ainda tentam descobrir vestígios de um dos maiores templos do Egito Antigo.

O Colosso visto de cima

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A primeira parada no Nilo será a cidade de Edfu com seu templo do deus Hórus.

 

Luxor atrações parte dois

16 domingo nov 2008

Posted by Deiatatu in Egito, Luxor

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Como já havia mencionado antes, a maioria dos cruzeiros começam em Luxor e também terminam nesta cidade.

Visitamos no nosso último dia a Tebas Oeste onde estão as maiores necrópoles de todo o país.

A primeira parada foi no Vale dos Reis. Devido as suas temperaturas escaldantes ( chega até a 80 graus !!! ao meio dia ), a dica é visitá-lo o mais cedo possível. Tivemos sorte neste dia e apesar de ter suado muito durante toda a viagem, justamente neste dia a temperatura estava “agradável”, uns 35 graus.

Os faraós resolveram poupar suas tumbas de ladrões e por isso, escolheram um lugar remoto e um tanto escondido. Mas não menos simbólico como as pirâmides. Para começar logo na entrada, a montanha em forma de pirâmide já seria um sinal de que aquele era o lugar escolhido para o ultimo repouso dos faraós.

Composto por 64 sarcófagos incrustados na montanha, os faraós encontrados ali são das dinastias 18 a 20. A fim de proteger as pinturas dos sarcófagos, somente algumas tumbas são abertas para o público. Não há nenhuma múmia, única exceção é a de Tutancamun ( o ingresso tem que ser pago a parte para quem quer ter acesso ).

As pinturas tem em comum cenas da vida após a morte, do Deus Sol em sua barca que transportará o faraó para o “outro lado”.

O ticket dá direito a três tumbas e o que fizemos ( conselho do guia ) foi visitar uma de cada dinastia para ver as diferenças entre elas. É estritamente proibido tirar fotos das tumbas. Destaque para a tumba de Ramsés VI ( a mais bonita das três na minha opiniao ), Tutmosis III, Sethos I .  Entrar na tumba de Sethos ( a da dinastia 18 ) pode ser uma aventura e não aconselhavel para quem tem claustofobia, além da temperatura dentro da tumba ser sufocante.

Entrada para a tumba de Sethos I

Ainda hoje em dia os trabalhos de arqueólogos não param no vale. Em 1995 a  K5 foi descoberta: cerca de 48 tumbas que tratam-se dos filhos de Ramsés II que esteve 67 anos no poder e teve 100 filhos.

 

Depois do Vale visitamos o Templo de Hatshepsut. Este templo é diferente de todos os outros que tinhamos visto antes. Incrustado nas rochas, com seus terraços inconfundíveis este é sem dúvida um dos templos mais bonitos do Egito. Pela história de sua faraó ( a única do Egito ) já vale a pena uma visita. A história da Rainha Hatshepsut é no mínimo curiosa. Indo contra tudo e todos ela consegue subir ao poder e se consolidar como faraó absoluta.

 O templo de Hatshepsut

Filha de Tutmosis I e da rainha Ahmose, como era comum nas famílias reais do Egito Antigo, Hatshepsut casou-se com seu meio-irmão, Tutmosis II, que tinha um filho de outra mulher. Quando Tutmosis II morreu, em 1479 a.C., seu filho, Tutmosis III, foi nomeado para o trono. Mas Hatshepsut tornou-se regente porque o herdeiro era criança

Hatshepsut morreu  em 1458 a.C., quando Tutmosis III liderou uma revolta para reaver seu trono faraônico. Por esta razão as pinturas da rainha faraó foram danificadas.

O templo é dividido em duas rampas :  a rampa que leva ao terraço mais alto: Esse pátio é decorado com estatuetas de Osíris, que pertenceram a rainha. Muitas dessas estatuetas foram destruídas por Tutmosis III. E o terraço de Punt (O segundo terraço na ala.sul): duas carreiras de colunas que sustentam os terraços. Relevos nas paredes mostram a expedição naval a Punt, um lugar exótico, atualmente a Etiópia ou o nordeste da Somália

 

 Infelizmente foi também neste templo que aconteceu o macabro massacre de Luxor em 1997.

 A rainha Hatschepsut

 

Ainda em Luxor resolvemos fazer o passeio de balão em Tebas Oeste oferecido no navio mesmo. Infelizmente não havia mais vagas para o horário ao nascer do sol, por isso acabamos pegando o segundo horário às sete da manha. O passeio em si é muito bonito.

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De acordo com o próprio guia, não da pra levar o balao aonde se quer, é o vento que decide para que direção o balao irá. O único problema é que o tempo que ficamos no ar não foi o prometido ( de uma hora a uma hora e meia), acabamos ficando 40 minutos que passam muuito rápido quando se está lá em cima.

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Enfim, ainda assim recomendo muito este inesquecível passeio ( o primeiro não o do segundo horário ). Se tem uma vista bem interessante dos vilarejos. Por exemplo, uma cama ( com a pessoa ainda dormindo !!!) na laje de uma das casas. Também com temperaturas escaldantes, dá pra entender.

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Luxor – atrações parte um

30 terça-feira set 2008

Posted by Deiatatu in Egito, Luxor

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A grande maioria dos cruzeiros começam nesta cidade e foi este o meu caso.

 

Luxor é uma cidade pequena. Seu maior patrimônio sem dúvida são os os templos de Luxor e de Karnak, ambos em muito bom estado. Além da área de Tebas Oeste onde estão os templos de Hatschepsut e os Vales dos Reis e das Rainhas.

Luxor, ou seja, a antiga Tebas era o centro do Império Novo quando o Egito teve seu maior império, enfim sua época de ouro.

 

O Nilo separa Luxor em duas partes: a margem oriental, antes dedicada aos vivos, onde encontramos os vestígios dos mais importantes templos consagrados aos deuses da mitologia egípcia, e a margem ocidental, a Tebas Oeste, dedicada aos mortos, onde se localizam algumas das mais importantes necrópoles do antigo Egito.

 

A cidade vive basicamente do turismo e a avenida principal fica ao longo do rio Nilo. O museu de Luxor, o Museu das Múmias além do famoso hotel Winter Palace (onde a escritora Agatha Christi se hospedou ) se concentram todos nesta avenida.

Um dos meios de transporte para os turistas é a charrete.

Luxor de charrete

Caso resolva andar pela cidade de charrete, negocie o preço antes de começar o passeio. E pague só quando sair da charrete. Eu me decepcionei, primeiro porque a cidade em si não é lá aquelas coisas e não merecia um passeio de charrete e segundo porque o dono da charrete ainda queria bakshish ( gorjeta ).

Luxor também tem um souk. Bem menor e mais sujo do que o de Cairo, mas basicamente com as mesmas bugigangas.

Ruas do souk de Luxor

A grande atração de Luxor são seus templos e em nenhum outro lugar existe tantas testemunhas arqueológicas de uma época tão antiga e próspera.

 

O Egito é riquíssimo em templos, estou mencionando aqui os que eu estive e é onde geralmente os navios param para visitar. A sua grande maioria se localiza ao longo do rio Nilo que é onde se concentravam, assim como hoje, as cidades.

Eles se parecem muito entre si. Em sua estrutura “clássica” pode se observar algumas  partes em comum : o pilone ( sua fachada monumental onde se tem representadas os deuses egípcios ou o faraó lutando contra algum inimigo ),o pátio, as salas de colunas e o santuário.

Nos templos do Império Novo é comum a existência de uma avenida de acesso ladeada por esfinges com corpo de leão e cabeça de carneiro (que se acreditava protegerem o templo e o deus-faraó ), na qual desfilava a procissão em dias de festa.

Passado o pilone existia uma grande pátio, a única zona acessível ao público, onde a estátua do deus era mostrada nos dias de festa. O pátio era rodeado por colunas e possuía por vezes um altar, onde se efetuavam os sacrifícios.

Este pátio precedia uma sala de colunas, que antecedia outras salas onde se guardavam a mesa de oferendas e a barca sagrada. Finalmente, achava-se o santuário da divindade em questão.

 

Templo de Luxor

 

É o único monumento do mundo que contém em si mesmo documentos das épocas faraónica, greco-romana, copta e islâmica, com nichos e frescos coptas e até uma Mesquita (Abu al-Haggag).

Ramsés e a porta de entrada da mesquita

 

Conhecer o templo na hora do pôr do sol é uma experiência fantástica. Além da temperatura ser bem mais agradável, a atmosfera se transforma totalmente de uma forma quase mágica. Vale muito a pena visitar qualquer templo à noite.

Entrada do templo: o segundo obelisco esta em Paris

Interior do templo ao anoitecer

 

Este complexo tem marcas registradas de vários faraós chegando até a época de Alexandre o grande.  Todo o templo caiu no esquecimento debaixo da areia por muitos séculos. Todo o vilarejo construído em cima do templo foi removido com única excecao para a mesquita.

 

Tutankamon com sua esposa

  

Cairo – atrações parte II

20 sábado set 2008

Posted by Deiatatu in Cairo, Egito

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Outra grande atracao que passa despercebida por muitos turistas é o bairro copto (egípcio cristao).É ali que estao concentradas varias igrejas ortodoxas coptas, mesquitas e até uma sinagoga.                   

 

A igreja suspensa é uma grande atracao,  para comecar por ter sido construída em cima das torres de um forte romano. Construída no século IV, esta igreja vale a pena uma visita.

Vista das torres onde a Igreja Suspensa foi construída

Interior da Igreja Suspensa

 

Fachada da Igreja Suspensa

 

Uma das ruas do bairro copto

Outra igreja imperdível do bairro copto é a Igreja Sao Sérgio. A sua parte mais antiga ( século V) foi construída em cima da caverna onde dizem que a família sagrada se escondeu durante três meses depois da sua fuga para o Egito.

A sinagoga Ben-Ezra se encontra meio escondida, mas também tem um significado bíblico. Dizem que ela já existia na época de Moisés. Hoje em dia existem somente cerca de 200 judeus no Egito, número irrisório se comparado com a população de cerca de 80 milhões egípcios.

É muito interessante andar pelo bairro e observar todos estas construções religiosas tão diferentes mas que vivem em harmonia.

O que seria qualquer país muçulmano sem os famosos souks. O mais famoso é o Bazar Khan al Khalili. Este labírinto de lojas funciona há mais de 1000 anos. Entretanto, todas as lojas/barracas estão direcionadas para turistas. Há todos os tipos de bugigangas imagináveis e também muitos produtos made in China. É como uma “25 de março” árabe com muita sujeira e mal cheiro em alguns trechos. Mas o maior desafio mesmo é conseguir se desvencilhar de todos os vendedores que tentam a qualquer custo pegar o turista no “laço” ( mais dicas de como lidar com eles no post final ).

Vendedores esperando os próximos turistas no Khan al Khalili

 

 Uma das ruas de Khan al Khalili

 

 Aos arredores de Cairo, a 7 km da antiga capital do Império Antigo  em Menphis fica o sítio arqueológico de Sakara. Arqueólogos ainda trabalham nesta região pois ainda muita coisa está embaixo da areia.  

A marca registrada de Sakara é a pirâmide de degraus de Djoser. Este monumento serviria de “modelo” para as pirâmides de Gizé 200 anos depois.

 A primeira de todas as pirâmides : Pirâmide de Djoser

Na verdade Sakara é o “Vale dos Reis” da capital do Império Antigo, é lá que se encontram as mastabas, que foram as primeiras contruções funerárias dos faraós, além das pirâmides com degraus.

É possível entrar na pirâmide de Teti, por exemplo. Seu exterior está bem destruído, ao contrario do seu interior que só possui textos e nenhuma decoração ou relevo específico.  Sua descida também é fácil, nada comparado ao corredor baixo e apertado das pirâmides de Gizé.

 A mastaba trata-se de uma construção ( parece mais uma grande casa ) com várias câmaras decoradas  com relevos dos temas mais variados : caça, agricultura, vida em família, entre outros. Mais tarde, os modelos das mastabas serviriam como “base” para as primeiras pirâmides. Vale a pena entrar em pelo menos uma. A maior e mais bonita e conservada de todas é a de Mereruka.

Infelizmente é proibido tirar fotos dentro da mastaba.

 É muito interessante acompanhar mais de 2000 anos de história pela maneira de como os faraós se preparavam para a vida do outro lado. Das mastabas, pirâmides de degraus, pirâmides de Gizé e por fim até as diferentes valas no Vale dos Reis em Luxor.

Gostaria de mencionar uma das vantagens de viajar com pacote pelo Egito. Eu disse pro Egito, porque normalmente abomino pacotes, só em casos específicos. Na verdade os guias, os ingleses os chamam de “egyptologists”, sabem o significado de cada símbolo, cada história dos relevos, dos sítios arqueológicos, que por mais que se leia é impossível absorver tudo dos livros.

Cairo deixa uma mistura de sensações. Na minha opinião 4 dias é suficiente e no final já não via a hora de sair daquela bagunça. É uma cidade fascinante mas ao mesmo tempo caótica. Fomos pro aeroporto direto para Luxor.

Cairo – atrações parte I

18 quinta-feira set 2008

Posted by Deiatatu in Cairo, Egito

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Sem sombra de dúvida, as Pirâmides de Gizé são o ponto turístico mais visitado do Cairo. Imaginar que elas já reinam soberanas há quase 5000 anos é fascinante, afinal de contas elas são a única maravilha do mundo antigo que ainda estao de pé.

Não vou divagar aqui as milhões de teorias de como elas foram construídas, o fato é que é impressionante saber que tais monumentos com pedras maciças foram simetricamente postas sem ajuda de cimento.

Tudo foi milimetricamente planejado pelos “engenheiros” da época, cada lado da pirâmide aponta para os quatros pontos cardeais. Todo detalhe tem uma simbologia, o formato da pirâmide simboliza o caminho do faraó em direção ao sol ( Deus Ra ).

Há turistas até que já se arriscaram a subir até o topo ou pelo menos tentaram (nos últimos  200 anos cerca de 1000  morreram principalmente na descida), hoje em dia é proibido e quem ser pego tentando subir paga uma multa bem salgada.

As pirâmides e a esfinge estão numa área isolada cercada pela cidade por todos os lados. Vários vendedores de souviniers e homens com camelos e cavalos esperam ansiosos os turistas que não são poucos. Entretanto a  chegada as pirâmides pode ser meio frustrante, pois de acordo com todos os livros de história, a impressao que nós temos é que elas estão bem no meio do deserto o que era verdade no passado, mas não hoje em dia, em que a cidade cresce para todas as direções…. Logo em frente da Esfinge por exemplo a uns 500 metros já se pode comer num restaurante fast food.

 

Entretanto o governo está querendo desapropriar grandes áreas em volta das pirâmides pois há a grande possibilidade de achar vários tesouros arqueológicos ainda naquela região. Aliás este fato é também bem interessante, pois todos os guias falam a mesma coisa, muuuitos tesouros ainda estão debaixo da areia e só Deus sabe quando tudo será descoberto.

Três gerações de faraós: avô, pai e filho – Queóps, Quefren e Miquerinos com seus monumentos, que os iriam preparar para a “vida do outro lado”, formam as mais famosas pirâmides, mas de modo algum as únicas, existem ao todo cerca de 80 em todo o Egito.

Para os que não sofrem de claustofobia, pode-se entrar nas pirâmides. O calor lá dentro é insuportável, lá encontra-se o sarcófago do faraó e nada mais.

A Esfinge sofre muito com o smog egípcio. Em 1987 um bloco de 300 kg se desfez do ombro da estatua de 57 metros de pedra maciça. O governo ainda não sabe o que fazer para salvar um dos maiores símbolos do Egito.

Localizada na região do Cairo Islâmico está outra grande atração: a Citadela. Sua mesquita de alabrasto e a vista da cidade de lá de cima valem a pena o ingresso de 40 libras egípcias.

Saladino contruiu a fortaleza no ano de 1176. No decorrer dos séculos a fortaleza ganhou outros prédios e até um palácio. A mesquista de Muhammad-Ali demorou 24 anos para ser construída sendo finalmente terminada no ano de 1824. A Mesquita Azul de Istambul serviu de modelo para esta construção.  

No seu pátio interno, está um relógio que nunca chegou a funcionar. Ele foi um presente do Rei Luis Felipe em troca do obelisco que enfeita a Place de la Concorde em Paris até hoje.

O interior da mesquita é de alabastro, daí o seu nome. O túmulo de Mohummad-Ali também está ali.

Vista do Cairo da Citadela

A segunda maior atração da cidade é sem dúvida o Museu Egípcio. Ele é dividido em dois andares com vários destaques como a paleta de Narmer que simboliza a união do Alto e Baixo Egito sendo esta a peça mais antiga de todo o museu. Outra peça famosa é a única estátua do faraó Queóps ( infelizmente é uma estátua em miniatura ).

No andar de cima fica a ala de Tutancamon. Deixe esta parte para o final para fechar com chave de ouro. E  por falar em ouro, isto é o que mais se vê nesta ala. Tudo é muito impressionante, seu trono, a mascára mortuária de ouro maciço, seus sarcófagos de ouro, enfim, tudo que foi achado na sua tumba está ali. É indescritível estar cara a cara com todos estes ícones dos livros de história.

 

Na verdade Tutancamon não foi um faraó relevante, só governou 8 anos, dos 10 aos 18 quando morreu de forma misteriosa. A sua fama se dá pela descoberta da sua tumba intocada. Já pode-se imaginar como teria sido a tumba do grande faraó Ramsés II por exemplo.

 

 

 Há também a Sala das Múmias Reais que tem um ingresso a parte (100 libras egípcias ), apesar do preco alto, vale muito a pena estar “cara a cara” com alguns dos grandes faraós de Ramses II até a faraó Hatschepsut .

Fotos sao proibidas no museu e turistas têm que deixar as cameras na entrada.

O museu está na sua capacidade máxima e um segundo prédio está sendo construído perto das pirâmides.

Cairo

16 terça-feira set 2008

Posted by Deiatatu in Cairo, Egito

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Ir ao Egito e nao ir ao Cairo é como ir a França e não ir a Paris. Cairo é o centro financeiro, cultural e também turístico deste país.
Smog e crescimento desordenado marcam a skyline do Cairo. 
 

 

 

Também conhecida como a “mãe do mundo”, um de quatro egípcios moram ali e a tendência é aumentar cada vez mais, pois é lá que se ganha melhor e se tem mais oportunidade de empregos.

Esta megalópole é a maior cidade africana e do mundo árabe. Ela tem o seu lado fascinante mas também o lado menos turístico com suas ruas sujas e fedidas. Mas seria muito injusto, julgar esta cidade pela limpeza, afinal é ali que estão as maiores testemunhas deste Império que reinou tantos séculos soberano enquanto na Europa, os homens ainda estavam na “idade da pedra”.

 Mercado no centro do Cairo

 

 
A cidade do Cairo cresceu e ainda cresce de maneira tão desordenada que todo espaço é ocupado, até os cemitérios. Trata-se da “Cidade dos Mortos”. Tudo funciona como uma grande “favela egípcia” , as pessoas constroem seus barracos entre túmulos e as crianças brincam entre as valas, é tudo muito macabro e o pior de tudo é que o cemitério ainda funciona. Os mausoléus são das famílias mais abastadas. A “Cidade dos Mortos” acaba despertando a curiosidade de vários turístas, para quem tem interesse em entrar na “cidade” deve ir com um guia, pois “forasteiros” são vistos com certa desconfiança pelos moradores.

 A “Cidade dos Mortos”, ao fundo uma das muitas mesquistas e seus minaretes que fazem parte da paisagem do Cairo.

Cairo é também conhecida como a ” cidade dos mil minaretes”. Em nenhuma outra cidade pode-se ver influências de tempos históricos tão diferentes, dos faraós, cristãos e muçulmanos num mesmo lugar.

 No próximo post vou contar um pouco das atrações desta cidade fascinante.

 

 

 

 

 

 

 

Egito – introdução

14 domingo set 2008

Posted by Deiatatu in Egito

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Introducao

 

 

Essa nao foi a primeira vez que estive no Egito. No começo de 2003 fiz um cruzeiro pelo Nilo e em seguida fiquei em Hurghada no Mar Vermelho por uma semana.

Naquela época em cometi o erro fatal de não me preparar em nada para esta viagem, os blogs não estavam bombando como hoje em dia e a viagem foi meio que decidida de última hora….. Por isso não cometam o mesmo erro que o meu e leiam muito sobre este país riquíssimo em história. Da pra curtir muito mais sabendo de mais detalhes do que aconteceu em cada templo por exemplo. Mesmo assim, aproveitei a viagem e fiquei contaminada pela Egitomania…. é difícil não resistir uma vez estando lá…. comprei vários livros durante a viagem,  nunca tinha me empolgado tanto pela história de um lugar mesmo depois de ter voltado. Só Efesus tinha me impressionado tanto.

 

 

Já naquela época já tinha me proposto em voltar mais uma vez e desta vez visitar Cairo que ficou faltando além do templo de Abu Simbel. Esta viagem foge ao meu esquema normal de preparar um roteiro, não gosto de pacotes e muito menos cruzeiros, mas o Egito ( o seu interior )  é um país de difícil acesso turístico começando com  a barreira da língua até ao perigo de ataques terroristas a turistas. Portanto, a melhor maneira de conhecer a antiga Tebas, seus templos até Assuan é definitivamente de navio. Esqueçam os transatlanticos de alto-mar, os “navios” do Nilo são mais parecidos com os nossos catamaras no Rio Amazonas.

 

 

 Aqui na Alemanha tem muitos pacotes para o Egito dos mais baratos por volta de 400 euros ( na maioria dos casos só pra ficar em alguma cidade na costa do Mar Vermelho ) até a pacotes mais requintados de 1700 euros incluindo uma passada pelo Monte Sinal e Petra na Jordania.

 Eu não gostei de Hurghada. Achei tudo muito artificial. Para quem nao gosta de mergulho e ficar o dia todo torrando no sol ( nós brasileiros nao precisamos ir ao Egito pra fazer isso…) achei meio furada…. Tem alguns passeios para “encher linguiça”  como visitar uma aldeia de beduínos no deserto e um pequeno “rally” no deserto também. O tal “deserto”  perto de Hugharda nao é aquele deserto com dunas e sim uma paisagem árida e rochosa o que também não deixa de ser interessante.

A maioria dos voôs que fazem o cruzeiro pelo Nilo aterrisam em Luxor e na sua grande maioria seguem basicamente o mesmo trajeto até Assuan.

Desta vez fiquei 4 dias em Cairo o que eu acho o ideal e uma semana no cruzeiro pelo Nilo, vou postando aos poucos tudo que vivenciei por lá.

 

 

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